«A minha avó não deixava estragar nada. Com ela aprendi a dar atenção aos objectos aparentemente mais insignificantes, a reconhecer a sua beleza, a atribuir-lhes significados que não tinham nada a ver com o seu uso profano. Com ela aprendi a coleccionar, a encontrar. Com ela aprendi a brincar. Aprendi a maravilhar-me.»
Ulla Hahn, «Ars Poetica», A Sede Entre os Limites, Relógio d'Água, 1992. Trad. João Barrento.
